domingo, 23 de março de 2014

CAPÍTULO 05 – SEXO (MÉNAGE À TROIS, OU UM NOVO AMOR)

Como na música Sexo de Oswaldo Montenegro, o que importava para Bruna era o sexo, nada mais.



MÉNAGE À TROIS OU UM NOVO AMOR 

Horas antes da viagem de segunda lua de mel

Linda e Bruna no apartamento
Na manhã da tão sonhada viagem Linda deixou o apartamento, mesmo a contragosto, a fim de cumprir um compromisso, que não fora possível reagendá-lo.

Levando consigo a certeza de que ao regressar Bruna a esperasse, a fim de que elas pudessem viajar em segunda  lua de mel, para Costão do Santinho, localizada no norte da Ilha de Santa Catarina. 

Ao despertar Linda teve a ideia de convidar a esposa para acompanhá-la, carinhosamente a acordou:
_ Bru! Meu amor, por favor, acorda!

Bruna sonolenta resmungou:
_ Puxa!?

A cantora após roubar alguns beijinhos, sobre protestos de Bruna, por querer continuar a dormir, convidou-a para  que ela a acompanhasse:
_ Vem comigo a rádio, amor.

Mas como de  costume ela o rejeitou: 
_ Não! 

Mesmo sabendo qual seria a resposta Linda reiterou o convite:
_ Amor! (respirou fundo) É uma participação rápida em um programa de rádio.

Bruna inventou uma desculpa:
_ Li preciso enviar alguns e-mails antes da viagem.

Silêncio, depois de alguns gemidos e beijos trocados, ainda sobre protesto da esposa, Linda continuou no seu intento de levá-la consigo.

Desejosa, reiterou o pedido, com a voz manhosa:
_ Amor! Venha comigo. (beijos roubados)

Bruna resmungou, virou para o outro lado e voltou a dormir:
_ Li! (bufou) Não!

Mesmo tristonha  cumpridora de seus compromissos profissionais, levantou-se, banhou-se, vestiu-se (para matar),  maquiou-se, deixou o apartamento, olhando para trás, na esperança da mulher ao vê-la resolvesse acompanhá-la.

NO APARTAMENTO

BRUNA 
Enquanto uma Linda tristonha se dirigia a rádio, para dar uma entrevista,  Bruna continuava a dormir no apartamento.

Até que a campainha do celular soou e Bruna ainda sonolenta atendeu a ligação:
_ Alô!

A pessoa do outro lado educadamente a cumprimentou:
_ Bom dia! 

Mesmo a contragosto, retribuiu o cumprimento:
_ Bom dia!

Sem muitas delongas a pessoa lhe fizera um  convite:
_ Desculpe! Aqui é da produção do Programa H C, nós gostaríamos que participasse do programa, que será gravado ainda hoje.

Maravilhada com o convite, prontamente o aceitou:
_ Nossa! Eu aceito.

A conversa continuou por mais alguns minutos e quando a ligação terminou os seus olhos, que já eram lindos, ganharam um brilho ímpar. 

Diga-se de passagem, Bruna estava a horas de participar de um programa de televisão mais famoso da televisão brasileira, mas os estúdios era em São Paulo.

As horas que antecederam a sua ida a São Paulo foram de muita ansiedade e de correria, tudo girou em torno da realização de um sonho. 

Verdade seja dita, naquele momento era como se Linda e a viajem não existisse. O mais estranho, foi que Bruna deixara o apartamento sem olhar para trás.

E, por onde ela passou deixara um rastro de perfume estonteante, os seus passos e os seus gestos demonstravam o quanto ela sentia-se completamente segura e dona da situação.

Aliás, certa que naquele momento nada, ninguém iria demovê-la de satisfazer o seu ego, melhor dizendo, o seu superego em ser a estrela convidada de tal programa. 

Na verdade, era a realização de um sonho, nem que para isso, ela tivesse de passar por cima dos sonhos de outro alguém (Linda).

AEROPORTO ANTÔNIO CARLOS JOBIM – RJ:

Bruna entrou no Aeroporto Antônio Carlos Jobim – RJ exuberante, os seus olhos irradiavam um brilho ímpar, o que, diga-se de passagem, lhe era peculiar. E, ao chegar a São Paulo eles já  distribuíam felicidade.

AEROPORTO DE CUMBICA – SP:

Deixou o Aeroporto de Cumbica direto para um famoso hotel, onde deixou em uma suíte master os seus pertences, só levando consigo ao partir para o estúdio, apenas uma valise.

Minutos depois, tomou um táxi e seguiu para a emissora de televisão. E quando lá chegou todas as atenções se voltaram para ela, os flashes dispararam ao mesmo tempo das câmeras fotográficas dos fãs e dos paparazzi de plantão que a aguardavam.

NO ESTÚDIO DE TELEVISÃO – SP

Ao chegar à porta do estúdio, no qual era gravado o programa foi recepcionada por uma assistente de produção, uma mulher de tirar o fôlego de qualquer um.

Por fração de minuto ela sentiu o chão lhe faltar e o seu gaydar soar alertando, mas foi quando os seus olhos aproximaram-se que surgiu um interesse mutuo.

Luciana Mirom

A assistente de palco a cumprimentou  com um sorriso encantador expressado em seu rosto:
_ Muito prazer Luciana Mirom.

Estonteada Bruna cumprimentou-a fitando os seus olhos:
_ O prazer é meu.

Agiram como se não existisse mais ninguém, os seus olhos eram confessores de quanto uma se encantara pela outra, coube a Luciana quebrar o estado de contemplação.

Disse Luciana tocando suavemente em suas mãos:
_ Por favor, eu a acompanho até o camarim.

Quando uma sentira a suavidade da pele da outra, se entreolharam e por alguns minutos os olhos de uma não se desviaram do corpo da outra.

Foi Luciana quem despertou primeiro daquele encantamento e gentilmente começou a conduzi-la para dentro do estúdio. 

Durante o percurso até o camarim, os olhos de Bruna não se desviaram daquele corpo escultural.

NO CAMARIM

Por alguns minutos, até que chegassem os outros convidados, Bruna e Luciana conversaram como se não estivesse ali os cabeleireiros, maquiadores e camareiros.

E, durante todo o tempo que ali permaneceram, era como se elas jogassem um jogo de sedução. Aliás, nem mesmo o deixaram de jogá-lo, quando Luciana tivera que dividir a sua atenção com os demais convidados.

ARIANE ELAER

Entre eles Ariane Elaer, uma atriz em ascensão, loira, olhos azul, nariz afinado, boca carnuda, seios fartos e um corpo escultural. E, quando os seus olhos encontraram com os de Bruna demonstrou que a cobiçava.

Aliás, os mesmos olhares que minutos atrás Luciana e Bruna lançaram na porta da emissora, sem que elas percebessem Ariane já fazia parte do jogo. 

As três seriam horas depois coadjuvantes da noite de luxúria, cujas algumas partes foram perpetuadas nos tabloides, revistas e sites nacionais.

NO ESTÚDIO

E, quando o programa começou as cartas estavam à mesa, era visível o interesse que uma demonstrava ter pelas outras, todas agiam como se solteiras fossem, mas entre elas a única comprometida era Bruna, que por sua vez agia como se ela estivesse separada de Linda.

Completamente entregue ao jogo, em nenhum momento antes, durante, ou depois do programa Bruna tocou no nome de Linda. Sequer fizera menção da viagem programada para aquele dia.

Já no primeiro esquete do programa Ariane convidou Luciana e Bruna para terminarem a noite em uma Boate GLS de Sampa. Por alguns segundos ela pensou em recusar, mas não resistiu e aceitou.

Bruna não conseguia desviar o seu olhar daquelas mulheres tão lindas, que usavam e abusavam da sensualidade, como que para seduzi-la.

E, no último esquete as três estavam uma seduzida pelas outras, que quiseram vivenciar tudo que estava por vir. Bruna agira como se ela estivesse livre para vivê-lo, sem pensar no quanto sua mulher (Linda) sofreria com as consequências de seus atos impensados.

Ao término das gravações as três completamente entregues uma as outras, partiram para a balada na tal Boate GLS; A qual, aliás, era mais uma “Rodada” no jogo que tinham começado quando se conheceram. Ariane seduzia Bruna, que por sua vez era seduzida por Luciana.

Durante todo o percurso da emissora a boate, os olhares, os gestos, as mãos abusada de uma passeando pelo corpo da outra, ditavam o quanto aquela noite prometia.

NA BOATE

E, quando entraram na boate era como se tudo girasse em torno delas, assim permaneceram. Excitadas e alheias a tudo e a todos que as rodeavam.

O álcool, os gestos e as danças sensuais fizeram com o que no meio da noite não sabiam dizer onde terminava o jogo de sedução e começava a luxúria. Elas eram guiadas tão somente pelo desejo e a necessidade de extravasar o que estavam  a sentir.

Saíram juntas da boate às seis da manhã, quando ela já estava a cerrar as portas, naquela ocasião, as três estavam luxuriosamente entregues ao prazer e ao desejo desesperador de se possuírem.

Melhor dizendo, o desejo que já era evidenciado durante a estada na boate, precisava ser definitivamente satisfeito.

Enquanto Bruna sucumbia ao desejo de prazeres sexuais, ou melhor, a luxúria em companhia das outras duas mulheres (Luciana e Ariane) em Sampa. No Rio Linda sucumbia a solidão, a raiva e a desilusão.

Aliás, o que as outras duas proporcionaram a Bruna desde que tinha chegado à emissora, era tão indescritíveis, que excitada pela luxúria, agia como se solteira ela fosse.

Atrevo-me a dizer que eles foram como um presságio do prazer que estavam prestes a experimentarem com intensidade, no quarto em que Bruna estava hospedada. E, no qual elas vivenciariam por horas um ménage à trois.

No início Bruna ainda titubeou em aceitar se permitir a vivenciá-lo, mas o desejo falou mais alto.
Desejo explicitado em um dado momento na boate, quando Bruna decidiu ir ao toalete e Luciana ao bar a fim de comprar mais algumas bebidas para as três. E, quando as duas deixaram a mesa, sem que elas percebessem, Ariane tinha seguido Bruna até o toalete.

NO TOALETE

Ariane e Bruna


No toalete, Bruna estava parada diante do espelho arrumando os cabelos, já um tanto desalinho, quando foi surpreendida por Ariane, a qual, após trancar a porta, abraçou-a por trás.

A fim de satisfazer a sua lascívia já em evidência, sem conseguir controlar mais os seus impulsos ela  sussurrou ao ouvido de Bruna que lhe daria uma prova do que estava por vir, se ela aceitasse passarem o resto do dia, juntas.

Atraída sexualmente por Bruna, Ariane disse pondo em evidência a sua atração:
_ Bruna! As minhas mãos estão ávidas para explorar cada parte do seu corpo.

Bruna com os pelos arrepiados de tanto tesão exclamou:
_ Uiiii!

Ariane continuou a por em evidência o quanto a outra a atraída sexualmente, sussurrando em seu ouvido entre gemidos e mordicadelas:
_ O meu corpo está transpirando de prazer! (gemeu, mordiscou a orelha da atriz e com a voz rouca continuou a falar) Bruna  fica comigo o resto da noite; O resto do dia... Eu te desejo.

Bruna demonstrou ter aceitado o convite passeando as suas mãos pelo corpo de Ariane, que por sinal o deixara alucinadamente excitado a ser possuído ali mesmo.

Ariane correspondeu às carícias de Bruna beijando o seu pescoço e depois o acariciou com a língua. A qual, aliás, não suportando mais a provocação da outra, elevou as suas perna até a sua cintura.

Entre as duas não existia mais empecilho e entregaram-se freneticamente ao desejo, a luxúria:
Excitada Bruna deixou as mãos desejosas de Ariane perder-se por debaixo do seu vestido e com agilidade afastou a sua lingerie. E depois de desnudar a parte íntima da eleita, voltou o seu olhar para a sua boca beijando-a sem nenhum pudor.

Bruna experimentava o prazer que Ariane era capaz de propiciá-la, se ela aceitasse o convite de passarem o resto da madrugada e do dia, juntas. 

Mas excitada, não deixaria de aproveitar a lascívia ofertada pela outra, que por sua vez todos os seus gestos e atos eram meticulosamente pensados de forma voluptuosos. Por isso, não ousavam nos carinhos por elas trocados.

De rompante Ariane escorregou o seu corpo entre as pernas de Bruna, ali começou a brincar com a língua no sexo já molhado da outra, que rebolava de prazer.

Quando Ariane sentiu que a eleita estava próxima ao gozo, passou a introduzir um dedo, ora em ritmo mais lento, outro em estocadas, perdendo-se no vai e vem do prazer, até sentir as unhas de Bruna lhes cravar as costas, minuto depois sentiu o líquido do prazer escorrendo em sua boca.

Ainda extasiadas ouviram quando alguém batera à porta, mas desfalecidas decidiram ficar por mais alguns segundos abraçadas até que elas se recompusessem. Coube a Bruna se desvencilhar dos braços de Ariane, a fim de despistar entrou no reservado.

Ariane ajeitou-se no espelho, respirou fundo e saiu do toalete como se nada tivesse acontecido ali. Olhou a mulher que entrava no toalete com superioridade e se dirigiu a mesa onde estavam sentadas.


Luciana e Bruna

O que nenhuma das duas tinha imaginado era que Luciana estava à espreita em outro ponto da boate. E, quando viu Ariane deixar o toalete, desejosa por ter a atriz em seus braços, esperou por alguns minutos, para que a mulher saísse rezando não ser Bruna a sair.

Em fração de segundo Luciana já em passos largos se encaminhava em direção ao toalete, talvez o desejo a impulsionasse ou o medo de que Bruna saísse. Quando ela chegou ao toalete se recompôs e entrou silenciosamente, trancando a porta atrás de si.

E no momento que os olhos de Bruna encontraram com os de Luciana, a esperou encostada a bancada de mármore, vez que tinha entendido o que outra  desejava. A ânsia de possuí-la percorreu rapidamente a distância que as separava, tomando para si o corpo que tanto desejava.

Com destreza a suspendeu, colocando-a sobre a bancada de mármore, aquele corpo entregue era a inspiração ao desejo. E de modo voluptuoso, passeou as suas mãos pelas costas de Bruna, que excitada murmurou no ouvido de Luciana as mesmas palavras que a incitara, minutos atrás:
_ Luciana! As minhas mãos estão ávidas para explorar cada parte do seu corpo. 

Desejosa Bruna aproximou o seu rosto até a boca da preterida, enquanto as suas mãos passeavam pela pele macia da eleita, depois a beijou com a língua foras. E, com a respiração ofegante, sussurrou em seu ouvido:
_ Te quero!

Luciana arfou de desejo e respondeu:
_ Sou tua!

Ao ver que Luciana estava completamente entregue beijou-a com tanta intensidade que chegaram a ficar sem ar. No minuto seguinte elas se recompuseram, os olhares confessavam o que uma queria da outra.

Completamente entregues ao desejo, Bruna abaixou a alça do vestido de Luciana aproximou o rosto do corpo quase desnudo e acariciou os seios da eleita e neles passeou prazerosamente a língua, até ouvir a eleita balbuciar:
_ Me possua! – balbuciou Luciana.

Sucumbindo às carícias de Bruna, Luciana abriu as pernas e arqueou o corpo exigindo da outra um contato ainda mais íntimo.

Com destreza a desnudou, arrancando o resto do vestido e a lingerie da amante com os lábios. Louca de desejo percorreu-lhe o sexo, primeiro com a mão, depois com a língua, por último com ambos, imprimido ritmo próprio até sentir o sabor do prazer ousado escorrendo por seus lábios.

Minuto depois, com um sorriso ímpar expressados em seus rostos, beijaram-se e cúmplices se recompuseram, no enorme espelho diante delas. Sendo ele, a única testemunha dos dois atos de luxúria ocorridos naquele toalete. 

Diferente de Ariane, elas deixaram juntas o toalete, expressavam  um sorriso indescritível em seus rostos. Saíram ao encalço de Ariane.

No camarote

E quando elas se reencontraram no camarote, estavam mais desejosas do pecado venal e certas que nada, ninguém as demoveria da ideia e do prazer que as consumiam.

Naquele momento elas estavam totalmente entregues ao desejo e ao álcool, talvez fosse por isso que nem ligaram quando os paparazzi as cercaram e começaram a registrar as cenas “calientes” que elas produziam.

Melhor dizendo, estavam tão absortas ao prazer, que consentiram que eles as fotografassem, mesmo sabendo que em fração de minuto, tais imagens seriam lançadas nos veículos de comunicação sensacionalista, como prova do que noticiavam sobre aquela balada.

Tentadas na insensatez e na luxúria agiam por impulso, o que as levavam tomar atitudes sem pensar, que certamente trarão prejuízos a elas e a terceiros, no caso de Bruna, a Linda.

E certamente, das três era Bruna a única que deveria evitar agir por impulso, pois tais atitudes a fadaria cometer danos a si e a terceiros. Não só pessoais, como profissionais, vez que há tempos ela saíra do anonimato para as páginas de revista.

Pensando bem, a única que poderia ser beneficiada ao ter o seu nome ligado ao de Bruna, atriz de renome, era Ariane. Provavelmente, ela agia pensando em ter o seu nome veiculado nas mídias de entretenimento e para isso usou de todo o seu meio de sedução a fim de obter o seu intuito.

Por sua vez Luciana era movida não só pelo álcool, mas pelo desejo de ter Bruna para si, já que se sentia atraída pela atriz. Então, deixaram o desejo falar e passaram a agir despudoradamente.

Até porque entre elas, Bruna seria a única que a falta de pudor poderia levá-la a ser execrada publicamente, por ser casada com uma pessoa pública, idolatrada por muitos. 

E se por acaso ela estivesse agindo com cinismo, não seriam elas a colocarem fim no clima lisérgico que as dominava.

Clima que, ela sem pensar em mais ninguém, deixou explicitado através dos seus gestos e atos. Ouso dizer, que o prazer naquele momento falava mais alto do que a razão. 

E explicitaram o que estavam a viver, por mais algumas horas na boate. Deixando-a as seis horas da manhã, quando o DJ anunciava o fim da balada. Quando elas deram início à outra fase do jogo.

Disse Ariane com o tom de voz excessivamente incitante, dando um sorriso:
_ Nossa! Eu estou muito excitada.

Enquanto passeava as suas mãos nas pernas das outras amantes (Bruna e Luciana) e continuou a falar:
_ Não sei se vocês também estão?!

Luciana incitada por Ariana e pelo álcool, disse:
_ Eu! (risos) Estou “subindo pelas paredes”, só pensar em nós três nos aventurando em um ménage à trois.

Bruna ainda as questionou:
_ Nossa! Vocês estão certas disso?

Ariane a responde, já se ajeitando para irem embora:
_ Claro! (sorri) Aliás, eu estou a imaginar o que faremos entre quatro paredes. 

Então uníssonas responderam:
_ ENTÃO VAMOS!

Ao deixarem a boate, viram alguns paparazzi as esperando, mas elas estavam tão loucas para provarem além do que já tinham experimentado, apenas caminharam até o carro de Ariane e deixando que as fotografassem.

Durante o percurso da boate até o hotel de luxo em que Bruna estava hospedada, a lascívia imperou naquele carro, mãos passearam uma pelo corpo da outra.

NO HOTEL

Quando entraram no quarto do hotel, já não eram mais donas de si, os momentos que se sucederam eram de completo frenesi. Aliás, o lugar cheirava ao mais intenso sexo, uma saciando a fome das outras duas, estavam tão entregues que perderam a noção do tempo e do que era normal de ser fazer a dois, porque tudo era feito a três.

Mãos se encontravam e se perdiam alternadamente nos corpos uma das outras, nas bocas sabores diversos, sorvendo ora saliva, ora fluidos, trocavam de posições conforme a necessidade e a vontade, como em sintonia previamente determinada. 

Ficaram durante todo aquele dia entre gemidos, sussurros, toques, carícias, gritos e risos na busca do prazer momentâneo. Como em uma fantasia, as três parceiras vivenciarem o que reside no imaginário de muitas pessoas.

Aliás, elas aventuraram-se sem nenhum pudor,  quebraram todos os tabus da sociedade monogâmica.

Por volta das 22 horas em um lampejo de realidade, Bruna lembrou-se de Linda, se desvencilhou das amantes. Caminhou até a bolsa pegou o tablet e digitou um pequeno e-mail, não querendo perder tempo em falar ao celular.

A simples interrupção na orgia, para a escrita do e-mail foi feita sobre protesto das outras parceiras. Sem saber o que dizer, achou por bem pedir um tempo, para viver tudo aquilo que a aprouvesse, sem ter ninguém para importuná-la.

Com pressa de voltar à cena que parecia já lhe reservar o papel de coadjuvante,  escrevera o e-mail com poucas palavras.

Incitada pelo prazer das outras amantes, Bruna colocou o tablet na bolsa e voltou a fazer parte da luxúria por elas explicitada na cama. 

As três, aliás, naquele momento descobriam que no sexo nunca existirá certo ou errado, só o que dá, ou não prazer, aquilo que satisfaz, ou não.
 - x -

Comente a sua opinião é muito importante.

 “AS MARGENS DO RIO QUE SÃO OS SEUS OLHOS, EU SENTEI E CHOREI”
ROMANCE 02.0002.005 - Reeditado 23/03/14
Lei de Direito Autoral nº 9610/98

Notas finais: 

-> Para você meu Mar...                   
->  Lê e Lia meu mui obrigado por terem me incentivado no início.   

-> Muito obrigada Gilda Lopes. 

-> Obrigada Rosana por carinhosamente ter comentado o capítulo 04.
  
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5 comentários:

  1. A Bruna ainda tem muito o que aprender e valorizar na vida! Por enquanto ela é somente uma...
    Má Companhia
    Capital Inicial

    Dos sete pecados capitais
    Eu não sei o qual eu gosto mais
    A raiva que eu adoro
    A inveja que eu sinto
    Todas as vezes que eu minto

    E você não sabe da metade
    Eu sou o dono da verdade
    Dessa vez você não tá enganada
    Eu vim ao mundo com a pá virada

    Nasci na noite errada
    Com o pé na estrada
    Com tudo em excesso
    E sem respeito nenhum por nada

    Eu não tenho mais vergonha ou medo
    Eu sou o que eu sou não é nenhum segredo
    Pra mim é fácil e normal
    Não faço um esforço
    Pra me comportar mal

    Eu sei do meu fracasso
    Sou ruim em tudo que eu faço
    Eu sou assim
    Só penso em mim

    Nasci na noite errada
    Com o pé na estrada
    Com tudo em excesso
    E sem respeito nenhum por nada.

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    1. Rosana, a Bruna realmente precisa aprender muito, mas será que ela é assim???

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  2. Concordo com vc Btse é a música certa pro cap, gostando bastante. Bjs!!!

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  3. Hey!! Minha amiga estou muito feliz em ler um comentário teu. Beijos!



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