UM ADEUS, UM RECOMEÇO.
ME ENCONTREI NO SEU ADEUS
POR
KAROLINE ALVES
Quando sai pela porta da frente
Perdida e triste pelo nosso fim
Desiludida e sem rumo
Como uma flor arrancada de um jardim.
Me lancei sobre os mares
Em todos os lugares
Procurava entender
O porquê de não ter mais seu sorriso
Tudo o que eu preciso
De não ter mais você.
Mas ao me lançar pelos mares
Em busca de respostas
Que nunca terei
Encontrei o que eu já não procurava
Renasci dessa mágoa e me recriei
Me encontrei
No seu adeus
E os olhos meus já não choram mais
Me encontrei
Na saudade do que deixei...
Quando sai pela porta da frente
Perdida e triste pelo nosso fim
Desiludida e sem rumo
Como uma flor arrancada de um jardim.
Me lancei sobre os mares
Em todos os lugares
Procurava entender
O porquê de não ter mais seu sorriso
Tudo o que eu preciso
De não ter mais você.
Mas ao me lançar pelos mares
Em busca de respostas
Que nunca terei
Encontrei o que eu já não procurava
Renasci dessa mágoa e me recriei
Me encontrei
No seu adeus
E os olhos meus já não choram mais
Me encontrei
Na saudade do que deixei...
Como no poema Linda saiu pela porta da frente (ao deixar o apartamento) desiludida e sem rumo.
No avião (na pista)
Entrou
naquele avião perdida, tal qual tinha saído pela porta da frente do apartamento,
no qual tinha sofrido tamanha infelicidade, a vontade era de se lançar ao mundo
sem rumo, até se reencontrar.
Foi por isso que, ao ver um pássaro voando próxima a aeronave em que estava invejou-o, mesmo ciente que a sua presença ali era extremamente perigosa, pois poderia dar causa a um acidente aéreo.
Se alguém a perguntasse, ele diria que desejava a sua liberdade, vez que naquele momento se sentia aprisionada em sua dor. Por isso desejara voar sem destino, como aquele pássaro, ao contrário do avião (o pássaro de aço), no qual ela se encontrara voando com um destino certo: o Aeroporto Internacional Hercílio Luz – Florianópolis/SC.
Vitimada pelas intempéries da desilusão, que lançavam os seus sentimentos ao vento forte e que se assemelhou a turbulência que acontecera durante o voo, quando se aproximara de Santa Catarina.
Foi por isso que, ao ver um pássaro voando próxima a aeronave em que estava invejou-o, mesmo ciente que a sua presença ali era extremamente perigosa, pois poderia dar causa a um acidente aéreo.
Se alguém a perguntasse, ele diria que desejava a sua liberdade, vez que naquele momento se sentia aprisionada em sua dor. Por isso desejara voar sem destino, como aquele pássaro, ao contrário do avião (o pássaro de aço), no qual ela se encontrara voando com um destino certo: o Aeroporto Internacional Hercílio Luz – Florianópolis/SC.
Vitimada pelas intempéries da desilusão, que lançavam os seus sentimentos ao vento forte e que se assemelhou a turbulência que acontecera durante o voo, quando se aproximara de Santa Catarina.
Durante o voo:
Turbulência
que por sua vez se igualou ao turbilhão de porquês que o seu Eu lançara ao
vento forte...
Fez-me retorna o pensamento, fazendo sentir saudades de um abraço, que veio em forma de atordoantes porquês.
"O porquê Bruna ter lhe feito promessas se não tinha a intenção de cumpri-las?"
"O que ela tinha deixado de fazer, ou fizera, para que o seu casamento tivesse esse fim?"
Durante o
voo, por vezes os seus olhos ainda orvalhados pelas lágrimas se perdiam no
horizonte, visto pela janela do avião. E, por mais que ela lutasse contra, ela
era visitada pelas lembranças de momentos que vivera com Bruna nos últimos
anos, alguns corriqueiros, outros ternos e íntimos.
O que mais a fragilizou foi ter percebido que neles era ela a personagem central.
O que mais a fragilizou foi ter percebido que neles era ela a personagem central.
O pior
foi descobrir que durante todos os anos de convivência tinham sido dela as
crises de ciúme, as escolhas de aonde ir e o que fazer.
Aquela descoberta
fizera Linda entender que teria que extirpar de vez o que estava tão
intrínseco, mas ao mesmo tempo tão real e entranhado em si, Bruna. Para isso,
ela teria que mudar de atitude e passar a ser ela mesma agente de sua história.
Linda desejou refugiar-se por algum tempo nas nuvens, que por vezes pareciam dragar o avião, para um universo paralelo. Porque, naquele momento não tinha ideia do que fazer quando os seus pés tocassem ao solo.
Outras vezes, parecia estar em uma Arena Romana, fazendo parte de um massacre a olhos vistos, sensação que a fizera sorri amargurada ao sentir-se uma “gladiadora” solta aos leões.
Aliás, por toda viagem Linda vivenciara as amarguras da dissolução de um casamento, que ainda existia somente para ela.
No Aeroporto Internacional Hercílio Luz – Florianópolis/SC.
E, quando
o avião posou e as portas se abriram, o cansaço já era o seu algoz, desejava
chegar logo ao resort e tentar descansar. Sentiu-se aliviada quando viu que um
carro já a esperava na pista.
Por certo, a empresa contratada era sabedora de que a cliente precisava naquele momento de toda discrição possível.
Disse a Comissária:
_ Por
favor! O carro a espera.
Linda
esboçou um sorriso acanhado e breve, agradeceu-a:
_ Nossa!
Era tudo que eu precisava.
A
comissária deu sorriso acanhado e concordou:
_ Sim!
Linda a
agradeceu:
_
Obrigada!
A
comissária conduziu-a até a escada, antes de se despedir disse:
_ Apesar
da turbulência, a noite está linda.
E, com um
sorriso ímpar conduziu-a até o carro e se despiu:
_
Aproveite as maravilhas de Costão de Santinho.
A cantora
esboçou um sorriso acanhado e breve, agradeceu-a:
_
Obrigada!
A
comissária sorriu, depois apontou para as pessoas que ao longe tiravam fotos
suas:
_ Nossa!
Eles não a deixam em paz.
Disse
Linda esboçando um sorriso no rosto:
_ Deixem!
Eles estão trabalhando.
Retrucou
a comissária:
_ Que
trabalho hein! (respirou fundo) Bisbilhotar a vida alheia.
Linda sorriu,
entrou no carro, ajeitou-se e concordo:
_ Pois é!
Desejou a
comissária com um sorriso angelical:
_ Siga em
paz!
Aquele sorriso serviu de acalanto de sua alma, o que a fez sentir-se abraçada, agradeceu:
_ Obrigada! É o que eu vim buscar aqui.
No carro
O
motorista deu a partida no carro, quando começou a andar, Linda ainda olhou
para trás e educadamente aceno para a comissária, ao passar próximo ao saguão,
algumas pessoas apontaram para ela, que apenas acenou cumprimentando-os.
Durante
os aproximados 43 km que separavam o aeroporto do hotel, observou o quanto à
vida noturna era ativa, o que fez relembrar do seu passado.
E, por
ironia do destino, ela viu uma moça atravessar uma das avenidas, com um violão
a tiracolo. Tal imagem a fez sorrir, parecia consigo há alguns anos, quando a
sua carreira, ainda era uma promessa incerta.
Por
fração de segundo desejou ser a tal moça a caminhar, sem o peso e o preço do
sucesso, o qual ela estava pagando muito caro para tê-lo.
EM COSTÃO DE SANTINHO...
Linda
ainda vivenciava um turbilhão de sentimentos, quando chegou ao resort. Parecia
carregar o mundo em suas costas, o seu rosto estampava as marcas das últimas
horas, os seus olhos um náufrago precisando encontrar um cais, em uma ilha
deserta para descansar.
Naquele
momento nem o violão seu fiel escudeiro, o protegeria das agruras da vida e se
ela o tocasse certamente o desafinaria. Na verdade, o que desejava era uma cama
fria de um quarto qualquer daquele Resort.
Nem a
beleza do lugar com área preservada da Mata Atlântica, os Costões rochosos e
dunas conservadas enchiam os seus olhos.
E por
mais que as olhassem tudo tinha o tom monocromático, ainda permaneceu por
fração de segundo sentada no banco do carro imersa nas desilusões e fracassos,
sendo dispersa pelo mensageiro, recepcionando-a:
_ Seja
bem-vinda ao Resort!
Quando
ele descarregou as malas, ela percebeu pelo peso, que carregavam um bocado de
roupas que não mais as usaria, por terem sido compradas para usar com e para
Bruna, incluindo algumas lingeries sensuais.
Achou por
bem, não pensar em mais nada, já que o peso da noite insone e o ar da praia a
deixaram letárgica, não via o momento de estirar-se sobre a cama e descansar.
Porém foi
impossível não lembrar-se ao adentrar no resort de todas as vezes que estivera
ali, sozinha ou acompanhada da ex-mulher, vivendo momentos agradáveis: nas
tardes, tranquila, na pérgula da piscina, ou a beira do mar, ouvindo o
nostálgico barulho do mar encontrando a areia, e o pôr do sol inebriante.
Na
chegada a suíte, mais um constrangimento, a reserva havia sido feita por Bruna
era uma suíte imperial que oferecia: um quarto, living room, banheiro com
hidromassagem, cozinha completa e uma sacada, ou seja, perfeita para momentos
românticos. O que não era mais o seu caso.
Linda
buscou o serviço de atendimento do Resort (SAC) que primava pela excelência e o
encarregado das reservas não a questionou quanto às acomodações, fez sutilmente
menção de que havia outras suítes disponíveis com “vista da varanda para o
mar”.
A fim de
evitar outros constrangimentos, apenas assentiu com a cabeça, sendo prontamente
conduzida a uma suíte master, um pouco menor que a outra. E assim que foi
deixada a sós na suíte, caminhou até a varanda abriu as portas-janela para
aproveitar um pouco a brisa do mar.
O cansaço
era tamanho, aliás, mas moral que físico, optou assim, por desfrutar da
banheira de hidromassagem antes de decidir-se a dormir, ou aguardar o dia
amanhecer.
Sobre a
mesa, na saleta havia uma garrafa de champagne pronta a serem abertos por via
de regra os hóspedes comemorava a chegada rindo e bebericando Vant Clicot, com
os cumprimentos do resort, mas ela a aproveitou para atenuar um pouco a dor.
Apanhou a
taça e o balde de gelo com a champagne e dirigiu-se à banheira. Duas taças
depois, os sais de banho e a água borbulhante começavam a relaxá-la, mas foi ao
entrar na banheira é que percebera que o corpo, como reflexo, também estava
maltratado, prestando queixas e exigindo cuidados. Acabou adormecendo ali
mesmo, na hidromassagem.
O cansaço
era tamanho, que naquela noite os sonhos não a visitaram e por volta das dez da
manhã, ela despertou como se de um sono secular. Ela não sentia dor mais frio,
graças a ter adormecido com o corpo submerso, apanhou o roupão atoalhado do
hotel e, descalça, percorreu o caminho até a suíte, aonde deixou o corpo cair
sobre a cama, como se ele não pertencesse a si mesma.
Por
algumas horas ainda permaneceu entregue ao sono, mas o seu estômago deu sinal
de que precisava ser finalmente alimentado. Então ligou para cozinha, mesmo
pelo adiantar da hora, pediu o café da manhã que foi servido na sacada do
quarto.
Aliás, de
onde além do mar, podia ver parte dos restaurantes do resort e uma das
piscinas. Nem mesmo o sol e a bela paisagem a fizeram querer renunciar aquela
solidão, decidiu permanecer nos aposentos da suíte.
E, ali
ficou, desfez as malas, separando o que não seria usado, depois começou a ler
um dos dois livros que colocara na bagagem, depois de mais de hora lendo,
assistiu um pouco de televisão, cuidando para escolher canais cuja programação
não incluísse “fofocas do show business”. Dormiu e acordou tantas vezes teve
vontade e conseguiu.
No início
da noite, sem ter almoçado, pois tomara o café da manhã demasiadamente tarde,
pediu a cozinha o jantar preferindo um dourado grelhado e uma salada,
acompanhados por um vinho tinto francês de boa safra.
Ficou
tentada a abrir o notebook e conectar-se na net para ler os e-mails
particulares, na descabida vontade de que Bruna tivesse mandado uma mensagem
implorando-lhe o seu perdão.
O que por
certo não seria dado, mas era o seu ego mostrando que tinha sobrevivido a
tamanho sofrimento e simplesmente queria ter a oportunidade de poder deliberar
sobre isso.
Certamente
ela resistiu em abrir tais correspondências por não querer investir no próprio
sofrimento. Preferiu ler o livro que trouxera consigo até os olhos acusarem
cansaço e o cérebro querer entrar em estado de “hibernação”.
O que
causou estranheza foi que no meio da noite acordou procurando por Bruna, que,
aliás, àquela hora deveria estar na cama, mas não a sua. Caiu num choro
copioso, até adormecer, como diz a música “mais cansada que sozinha”.
No dia
seguinte, muniu-se de coragem, colocou um shortinho, camiseta e os óculos
escuros que disfarçaram as olheiras e resolveu dar uma caminhada. Exercitou-se
no espaço zen e deu vida ao seu corpo, com as terapias no SPA do resort.
Relaxada,
jantou na suíte e foi dormir decidida a afastá-la de sua vida e de seus
pensamentos, pela manhã banhou-se na piscina e depois passeou a beira mar como
uma turista comum.
Nem tudo
era perfeito, apesar do excelente atendimento e da discrição dos colaboradores
do resort, alguns “conhecidos” do mundo artístico e outros hóspedes, ainda que
discretamente a reconheceram e arriscavam breves fuxicos inaudíveis, mas não se
aproximaram.
Como na
noite anterior, preferiu jantar na suíte e ler, a ser notada jantando sozinha
em algum restaurante. Assim também evitaria ser interpelada por alguém que, em
uma crise de solidariedade, pudesse convidá-la para partilhar uma mesa e
inevitavelmente o assunto Bruna viesse à tona.
Mais uma
vez adormeceu sozinha, agora sem nenhuma esperança de ver o outro lado da cama
preenchido pelo corpo que quando se encostava ao seu, muitas vezes a fazia
acordar, querendo passar a madrugada em claro.
No
terceiro dia, com o sol convidativo, aproveitou a piscina, tomou alguns
drinques e observou os hóspedes que dividiam o espaço. Quando ela suspeitava
que alguém estivesse pensando em se aproximar dela, lançava mão do livro que
levara e fingia ler.
Começava
a ganhar confiança de si novamente, sentiu saudade de seu piano e seu violão,
alguns versos vieram-lhe à imaginação, aos poucos, se encaixavam em uma canção,
como ela, sem sons, apenas palavras.
Num
repente ela decidiu que queria visitar a ilha, na recepção, solicitou o aluguel
de um carro, uma caminhonete pequena, discreta, que lhe foi providenciada em
menos de meia hora, tempo suficiente para que fosse à suíte trocar de roupa,
apanhar um chapéu e a bolsa.
Dispensou
o motorista e o segurança que lhe foram oferecidos e saiu pilotando um Jipe Off
Road. Almoçou sozinha, incógnita, em Jurerê, dirigiu até Bombinhas, uma praia
sem muito glamour mais muito bonita. Ao cair da noite já estava de volta ao
resort, mais viva, mais forte, mais inteira.
No
restante da semana ou dirigia sem rumo, olhando o mundo de dentro do carro, ou
lia a beira da piscina, ou fazia terapia corporal no SPA. Começara a se tornar
boa companhia para si mesma.
Na última
noite, optou por jantar em um dos restaurantes do resort, cuja música revelara
ser uma banda composta de músicos talentosos. Aliás, a música e a voz da
vocalista a fizera querer retomar a vida.
Como
esperado a sua presença foi gentilmente anunciada e a vocalista convidou-a para
uma ganja. Sem perceber ela estava no palco cantando com eles e assim ficou até
o que o sono a levasse de volta ao hotel.
Quando
fez o check out, o carro da empresa que fizera afretamento da aeronave já a
estava esperando para conduzi-la até o jatinho, que a levaria de volta ao Rio.
De volta ao Rio
Certa
que, no Rio a vida deixada para trás faria suas exigências, precisaria voltar
ao apartamento, retornar as chamadas acumuladas, principalmente separar os
pertences de Bruna e entregá-los no seu apartamento, no qual há tempos residiam
os seus familiares.
Já no
Galeão, dirigiu-se ao estacionamento aonde deixara o carro e saiu pilotando-o
pelas mesmas ruas que há uma semana deixara para trás. No trajeto não vivenciou
as sensações que outrora sentira: raiva, ódio, pena de si mesma, incredulidade,
resignação, mas uma estranha sensação de solitude.
- x -
Comente
a sua opinião é muito importante.
“AS MARGENS DO RIO QUE SÃO OS SEUS OLHOS, EU SENTEI E CHOREI”.
ROMANCE 02.0002.007 - Reeditado 23/04/14
Lei de Direito Autoral nº 9610/98
Notas finais:
-> Para você meu Mar...
-> Karol Alves
muito obrigado por abrilhantar mais uma vez com a sua participação neste capítulo.
-> Lê e Lia meu mui obrigado por
terem me incentivado no início.
-> Obrigada
Rosana e Viviane Vivi por terem carinhosamente comentado o capítulo 06.
Ciente que:
* Não autorizo a reprodução (publicação) do todo ou de parte do texto ou do poema acima, em qualquer tipo de mídia quer expressa, falada ou digital, inclusive por PDF ou download sem o meu consentimento;
* Não autorizo que o texto ou o poema acima sofra qualquer tipo de adaptação, quer em língua portuguesa quer em estrangeira;
* A imagem inclusa na postagem é de minha autoridade. Por favor, ao copiá-la referir à fonte.
Bom dia!
ResponderExcluir"No trajeto não vivenciou as sensações que outrora sentira: raiva, ódio, pena de si mesma, incredulidade, resignação, mas uma estranha sensação de solitude."
(Btse Avlis)
Então... Será um recomeço? Uma esperança? Resgate do amor próprio?
Porto Solidão
Jessé
Se um veleiro
Repousasse
Na palma da minha mão
Sopraria com sentimento
E deixaria seguir sempre
Rumo ao meu coração...
Meu coração
A calma de um mar
Que guarda tamanhos segredos
Diversos naufragados
E sem tempo...
Rimas, de ventos e velas
Vida que vem e que vai
A solidão que fica e entra
Me arremessando
Contra o cais...(2x)
Se um veleiro
Repousasse
Na palma da minha mão
Sopraria com sentimento
E deixaria seguir sempre
Rumo ao meu coração...
Meu coração
A calma de um mar
Que guarda tamanhos segredos
Diversos naufragados
E sem tempo...
Rimas, de ventos e velas
Vida que vem e que vai
A solidão que fica e entra
Me arremessando
Contra o cais...(4x)
Rimaaaaaas!
A solidão que fica e entra
Me arremessando
Contra o cais...
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