sexta-feira, 7 de novembro de 2014

CAPÍTULO 12 – NA VOLTA QUE O MUNDO DÁ (AS VOLTAS DO MUNDO)

Linda sentiu um desejo profundo de se aventurar pelo mundo, de atracar em muitos portos, amar muitas moças solteiras e até fazer cantigas por lá. Como na música Na volta que o mundo dá – Vânia Abreu (Composição: Vicente Barreto e Paulo César Pinheiro).
 



AS VOLTAS DO MUNDO


Um pouco de aventura liberta a alma cativa do algoz cotidiano.” (Clarice Lispector).

Linda precisava libertar a sua alma, há tempos cativa pelo algoz cotidiano, o mesmo que a impingiu fugir daquele apartamento, dias atrás.

Minutos depois, ele impingia a empreender fuga dali, para não sucumbir novamente à solidão ali gritante.

Também, era o tempo a tecer o enredo de sua história, fazendo com que ela se aventurasse pela noite afora.

Como no passado, ao entrar no carro buscou em suas reminiscências o lugar, no qual tudo começou e que era feliz: O Cabaré das Rosas.

Verdade seja dita, foi o temor da solidão que se avizinhava dentro do apartamento, que ao entrar no carro, que fez vir à tona momentos felizes guardados em seu inconsciente. E ao longo da fuga a cada recordação percebia o quanto tinha sido infeliz ao deixar de vivê-los.

E, ao mesmo tempo, os contrastavam com os momentos que escolhera vivê-los à época, os vividos ao lado da mulher amada Bruna, como as advindas com o sucesso, ambas eram tão efêmeros, que se esvairiam ao longo do tempo.

O que a fizera pensar no que o poeta francês Charles Baudelaire escrevera um dia:

O casamento é um oásis de horror em um deserto de monotonia.”

E de fato, o seu casamento há tempo se transformara em um deserto de monotonia, no qual o apartamento tinha-se tornado um oásis de horror.

No qual, aliás, vivenciara a desilusão e o medo da vida a dois. Ouso dizer, que a ilusão do amor levou-a viver uma esperança irrealizável, a de ser feliz ao lado de Bruna.

Ao fugir do seu cotidiano algoz (a solidão), clamou ao céu para que o destino lhe tivesse reservado reviver a felicidade em toda a sua plenitude.

Justamente, no lugar que outrora se tinha despedido do estilo de vida que os seus pais e Bruna teimavam dizer ser mundana. Mas, para ela, era, na verdade, uma vida feliz.

Precisava se libertar de toda dor que a afligia, mudando o curso da vida e ir de encontro ao passado, vez que a vontade de ser feliz gritava em sua alma.

Queria seiva da sua vida, a frivolidade do sucesso e da vida almejada por Bruna, que através dos seus pais ela obtivera.

E que, à época, ao se despedir do cabaré deixou que os desatinos de um casamento desgastado, que para muitos há tempos estava fadado ao insucesso, a vendasse passando a viver a ilusão de uma felicidade passageira.

Certamente a incompatibilidade de gênio gritante entre elas, desde os primeiros dias tenha minado o seu casamento.

Dentro daquele carro algumas dúvidas pairavam em sua mente:
Será que algum um dia ou em alguma hora foi verdadeiramente amada por Bruna?” “Ou será que não passara de uma paixão avassaladora, o que Bruna nutrira por ela, mas com o tempo tinha-se esvaído?” “Ou será que não passara de uma ilusão passageira, nada mais?”.

A única certeza de Linda era que por muitas vezes ao seu lado viu o mundo feio e descolorido. Bem diferente, do que sempre viu e viveu na noite, principalmente no cabaré, tudo lindo e colorido.

Igualmente, ao que começara a sentir, quando decidiu mudar o curso do rio da vida e rumou para o cabaré.

Verdade seja dita, o que Linda precisava naquele momento era amar a si mesmo, para voltar a ser feliz.

Amar-se a si mesmo é o começo de uma aventura que dura à vida inteira.” (Oscar Wilde).

Por isso ela tinha decidido aventurar-se pela noite afora e ver toda a beleza do mundo. Na verdade, era como se ela regressasse ao passado, para ser feliz.

O que, aliás, tinha começado a reaprender quando de sua estada em Costão de Santinho. Lugar, no qual tinha expurgado do seu eu a angústia, o tédio que há tempos vivenciava.

E, no qual, ela conseguiu tirar a venda dos olhos, para aquilo que há tempo era tido para muitos como certo: Que o seu casamento já não mais existia ou o mais dolorido que para Bruna, ele nunca existira.

O que, certamente foi expurgado no momento em que se vestira de coragem e saíra do quarto do resort, para se aventurar por tudo que o lugar lhe oferecia e pode redescobrir o quanto ele era belo e maravilhoso.

E que, ao deixá-lo já enxergava a beleza interior nos olhos daqueles que os seus encontravam até chegar ao apartamento.

Quando a angústia e o sentimento de solidão vivido dias atrás, querendo se apoderar do seu eu e para não ser acometida pela dor provocada por tais sentimentos, fugiu dali.

Por alguns minutos sentiu conduzir um carro desgovernado preste a ser lançado em um precipício. Ou uma nau à deriva preste a desembocar em um rio chamado Solidão.

No qual, o desamor, gritante nos últimos meses o tornaram em determinados momentos feio e negro. E que, o dessabor dos acontecimentos dos últimos dias lhe empurrara para dentro desse rio de profundidade abismal.

Inclusive, naquela ocasião, constatou que em tais momentos Bruna não estava ao seu lado para ajudá-la. E que, em muitas vezes, ultrapassou-os sozinha, como acontecera em Costão de Santinho.

Lá, dia após dia os enfrentara e no fim de sua estada os seus olhos já margeavam um rio de águas calmas e límpidas. Nesse momento, a sua alma fora invadida por bons sentimentos e de gratas lembranças.

E quando voltou ao apartamento temeu a solidão ali vivenciada, levasse os seus olhos a margearem novamente o curso das águas da solidão.

Então, ao fugir temeu enfrentar fortes correntezas e ao entrar no carro relembrou a estupidez de Bruna. Inclusive, do vazio (da solidão a dois) que vivera nos últimos tempos.

Tais lembranças lhe eram tão gratas, que a fizerem ver o quanto elas eram superiores a toda estupidez da ex-mulher.

E que foram poucos os momentos de felicidade vivida ao lado de Bruna, bem diferente de quando vivia a liberdade da noite (ou da vida “mundana”), antes de conhecê-la.

Foi assim, que ela chegou ao Cabaré, pronta para se aventurar e libertar a sua alma do algoz cotidiano (a solidão). Nesse momento, ela sentiu a vontade de estar com alguém e lembrou-se de Karol Avles, a repórter que a tinha tratado de uma forma tão carinhosa, no Aeroporto Galeão.

Aliás, não desejara adentrar o cabaré referenciando alguém que tanto odiara aquele lugar. Na verdade, era o medo do que o destino tinha-lhe reservado ali.

Quando zarpara do apartamento na velocidade da água, que de tão veloz a levara do presente ao passado não tão remoto, não podia imaginar o que destino lhe reservara: um futuro de felicidade.

O qual (risos) tinha dado sinal, minutos antes de chegar ao Cabaré. Lugar que para muitos, entre estes os seus pais, Brunas e produtores o considerava ser impróprio às pessoas de sua “classe social”.

Como se elas em determinados momentos de suas vidas, nunca frequentara um cabaré ou qualquer outro lugar similar.

Um futuro, que estava preste a se tornar presente, momento em que encontrara a felicidade, que naquele instante pensou até ser Karol.

Diga-se de passagem, ao ganhar a rua e a noite deve a nítida impressão de que o relógio do tempo tinha rodado em sentido anti-horário. Na verdade, os ponteiros giravam lentamente como se ele estivesse parando: segundo a segundo, minuto a minuto, hora a hora…

Saudosa, ao olhar para a fachada do Cabaré e por uma fração de minuto lembrou-se dos motivos que por anos a afastara dali.

O que a fez temer, que o modo de viver, que seus pais tinha proporcionado a Bruna, lhe modificara.

No entanto, em Costão de Santinho tinha-se decidido não deixar destruir-se pela maldade alheia. Nem por qualquer outro ato exacerbado de um egoísmo descabido de Bruna.

Egoísmo que a maltratara, a ferira e dilacerara o seu coração, a sua alma e o seu corpo. E, justamente cometidas pela pessoa que achara, por muito tempo amá-la. 
 
Feridas que tinha deixado marcas internas e externas, e que a fizera sofrer do pior mal: O de amor.

Desejara que os seus olhos se maravilhassem com a beleza do mundo, como em maravilharam em Costão de Santinho, quando eles capturaram todos os tons exuberantes da vida.

Certamente tinha sido o desejo de reencontrar o tom da vida (a felicidade), que a fizera regressar ao Cabaré. Mas o medo da solidão fizera com que ela achasse por bem não enfrentá-lo sozinha.

Ainda dentro do carro buscou em sua bolsa o telefone de Karol Sevla, outra mulher com jeito de menina que cruzou o seu caminho dias atrás, no Aeroporto Galeão, quando de sua ida a Costão de Santinho.

Por fração de segundo foi visitada pela lembrança da poesia por ela musicada, para ser a trilha sonora da personagem de Bruna na última novela das sete. 

ETERNA MADRUGADA

A madrugada chega!
O nada se faz presente,
Só o frio intenso
E o meu pensamento.

Então vaguei
Por uma imensidão
De sins
E nãos.

Refrão
Horas a divagar
Entre a escuridão da noite
E a claridade do amanhecer.

Perdida,
Como se estivesse
Em túnel escuro.

Mas de tanto caminhar
Avistei lá no fundo
A luz….

Refrão
Horas a divagar
Entre a escuridão da noite
E a claridade do amanhecer.
 
Luz…. Que será meu amanhecer,
O meu dia,
E a minha noite.

Eternamente serão
As minhas mais perfeitas madrugadas….
(Btse)

Cantarolou-a e com um sorriso estampado no rosto, buscou na bolsa o cartão de visita que Karol havia lhe dado no aeroporto e o celular. Discou todos os números nele apontado, vindo a ser atendida, no convencional.
_ Alô! É a Karol?

Uma voz feminina, respondeu:
_ Não!

Desapontada exclamou:
_ Puxa!

Por sua vez educadamente pediu que ela se identificasse:
_ Por favor, quem deseja falar com a Karol?

Esperançosa de que ao se identificar poderia ser atendida por Karol:
_ Pois não! Diga que é a Linda.

Ao ouvir o nome Linda, surpresa a tal voz questionou se ela era a cantora:
_ Hum! Por acaso é a cantora?

Assentiu prontamente:
_ Sim! (Risos) Linda Alvarez ao seu dispor.

Ao ter a confirmação demonstrou o seu contentamento:
_Nossa! (Soltou um riso contido) A Senhora não tem noção do quanto a minha filha ficará feliz. (Respirou fundo e sorriu)

Linda exclamou:
_ Hein!

Continuou a demonstrar o seu contentamento:
_ Nossa! (Risos) Irei até o quarto ver, se por acaso, ela já está acordada.

Ao saber que Karol estava dormindo, tentou persuadi-la:
_ Por favor! Não precisa acordá-la.

A Senhora continuou em seu intento:
_ Não! Dona Linda, eu tenho que acordá-la.

Linda disse:
_ Prometo a Senhora, que amanhã eu retorno a ligação.

A Senhora riu contidamente e falou:
_ Não Senhora! (Risos contidos) A minha filha ficará chateada se não chamá-la. 
 
A cantora exclamou:
_ Hum!

Do outro lado a senhora disse:
_ Ainda mais! (Risos) Sendo quem é!?

Ao ouvir, repetiu fingindo não entender:
_ Sendo quem é!?

A Senhora tentou disfarçar a pérola que tinha soltado:
_ Nossa! A minha filha detesta, quando ligam e não a chamo.

Exclamou duvidando o que acabara de ouvir:
_ Hum!

A Senhora continuou a falar:
_ Ela sempre diz que eu tenho que chamá-la, pois pode ser algo muito importante. (Respirou fundo) Ou até alguém a avisando de um furo de reportagem.

A cantora continuou no intento de persuadi-la a não acordar Karol:
_ Por favor! Não é preciso acordá-la.

 Retrucou-a:
_ Nem pensar.

Em última tentativa, disse o motivo da ligação:
_ Na verdade, eu só queria convidá-la para jantar.
Ao ouvir isto, falou:
_ (risos) Mais um motivo…

Depois de se justificar, desculpou-se do adiantado da hora e no final pela indelicadeza de não ter perguntado o seu nome:
_ Não precisa! Eu estou convidando, porque cheguei de viagem, como as minhas secretárias estão de folga (risos), pensei convidá-la, em retribuição da forma carinhosa que ela me tratou no aeroporto, para jantar. (Respirou fundo) Nossa! Nem perguntei o nome da senhora!?

Apresentou-se:
  _ Maria Rita Sevla ao seu dispor. Espere!

Maria Rita saiu sem dá chance a Linda em impedi-la de acordar a filha. Com um sorriso estampado em seu rosto, seguiu em direção ao quarto de Karol.

Enquanto do outro lado da linha Linda após ouvir o ruído do fone sendo colocado em espera, escutou o barulho abafado de passos sumindo pela casa, algumas palavras inteligíveis sendo tido e por fim o silêncio.

Linda por sua vez, mesmo constrangida pelo. 
Adiantar da hora, estava ansiosa para que fosse a filha (Karol) quem lhe desse a resposta. Pois, naquele momento precisava de uma companhia, porque não ser essa a mulher com jeito menina, que lhe fora tão gentil e demonstrara certo interesse por ela.

Maria Rita nem bateu à porta do quarto, quando dela se aproximou, logo a abriu, com demasiado cuidado para não assustá-la, chamando-a em tom baixo:
_ Karol? Karol?

Que a respondeu, com a voz ressonada e não acreditando que a mãe estava lhe acordando:
_ O que mãe?

Com um sorriso no rosto, disse a filha o motivo de tê-la acordado:
_ Acorda minha filha, telefone.

Ao ouvir do que se tratava resmungou, bateu no travesseiro, como se o culpasse de ter sido acordada:
_ Poxa mãe!!! Eu trabalhei até agora.

Ansiosa continuou em seu intento:
_ Acorda filha!

Chateada, pediu:
_ Mãe! Porque você não pediu retornasse a ligação mais tarde. (Bufou) Ou se possível amanhã.

Com um sorriso largo em seu rosto, continuou a falar:
_ Acorda filha! (Respirou fundo) É alguém muito importante e que deseja te convidar para jantar.

Resmungou, já alterando a voz:
_ Mãe! Jantar a essa hora?!

Maria Rita riu e disse
_ A pessoa é muito importante filha.

Contrariada disse:
_ Nem se ela fosse a Presidente da República me convidando para receber uma comenda no palácio! (Virou rosto e recostou-o no travesseiro) Não deixo a minha cama por nada.

A mãe concordou (soltando um riso), mas antes de deixar o quarto, sorriu e disse quem era sabedora qual seria a sua reação:
_ Está bem! Então, direi a Linda Alvarez para retornar a ligação amanhã.

Ao ouvi-la, ainda não acreditando, mas já se levantando, perguntou:
_ Quem? Mãezinha!

Sorriu alto e a respondeu, com outra pergunta:
_ Linda Alvarez! Ou você conhece outra pessoa com este nome?

Com um sorriso aberto, perguntou a mãe:
_ Ah! Mãezinha querida! (Respirou fundo) Diga o que vou fazer?

Após soltar uma gargalhada, disse:
_ Aceite! (Risos)

Ao olhar-se no espelho viu o seu estado, falou:
_ Nem pensar! Olha como estou.

A mãe exclamou:
_ Filha!

Karol continuou a falar:
_ Vou combinar para jantarmos depois de amanhã.

Depois de se recompor dirigiu a extensão do telefone, que estava sobre a mesa, sentou-se a cama e atendeu a ligação.

Dona Rita assistiu a cena, com um sorriso, pois a filha vez questão de demonstrar, que estava com sono:
_ Alô!

Ao ouvi-la, se desculpou:
_ Desculpa Karol!

Bocejou colocando a mão na boca, para que ela notasse e perguntou:
_ Por que está se desculpando?

Justificou-se:
_ Por ter ligado há esta hora. (Respirou fundo) Mas fiz de tudo para que sua mãe não lhe acordasse.

Exclamou fingindo não entender:
_ Hein!

Continuou a se desculpar:
_ Ela disse (risos) que você ficaria muito chateada se não a acordasse.

Riu e disse:
_ Hum! Dona Maria Rita não tem jeito. (Risos)

Retrucou:
_ Parece que sim! (Risos)

Então a repórter, disse:
_ Mas, devo confessar que realmente eu ficaria chateada...

Linda exclamou surpresa, com que ouvira:
_ Ah!

Contudo Karol desculpou-se:
_ Desculpa! (Fingiu um bocejo) Deve ser o cansaço, estou falando que nem um papagaio! (Risos) O que devo a honra de receber uma ligação de Linda Alvarez?

Linda riu e disse:
_ (risos) A honra é minha em convidar Karol Sevla para jantar, mas…

Interveio não deixando a outra terminar a fala:
_ Nossa! (Fingiu estar assustada) Continue…

Linda continuou a falar:
_… mas eu estou vendo que a acordei.

Karol com um sorriso enigmático no rosto, disse:
_ Perdão! (Bocejou)

Que pela enésima vez se desculpou:
_ Eu que te peço perdão. (Constrangida)

Ao perceber que a outra estava constrangida, tentou contornar a situação:
_ Por favor, Linda não fique constrangida. Eu estou adorando conversar com você.

Na tentativa de se desculpar, por acordá-la, disse:
_ Então a Senhorita está convocada em me fazer companhia em um jantar, outra noite.

Sorriu e aceitou:
_ Aceito!

Aliviada disse:
_ OK! (Respirou fundo) Então fica para outro dia!

Continuou se desculpando:
_ Hoje o dia foi corrido e confesso não estar muito bem.

Falou Linda, preparando para dar por encerrada a ligação:
_ Amanhã, eu ligo para combinarmos.

Karol já se adiantou:
_ Pode ser depois de amanhã.

Linda concordou e se despiu:
_ Ok! Então tchau!

Karol despediu-se
_ Tchau!

Karol voltou a dormi feliz, Linda continuou indecisa se desceria ou não do carro…
-x-
 
Comente a sua opinião é muito importante. 
 
AS MARGENS DO RIO QUE SÃO OS SEUS OLHOS, EU SENTEI E CHOREI”.
ROMANCE 02.0002.012 — Reeditado 19/07/14
Lei de Direito Autoral nº 9610/98

Notas finais:
-> Para você meu Mar...
->Obrigada Rosana por ter carinhosamente comentado o capítulo 11.
-> Lê e Lia meu mui obrigado por terem me incentivado no início.  
 
Ciente que:
*  Não autorizo a reprodução (publicação) do todo ou de parte do texto ou do poema acima, em qualquer tipo de mídia quer expressa, falada ou digital, inclusive por PDF ou download sem o meu consentimento; 

 *  Não autorizo que o texto ou o poema acima sofra qualquer tipo de adaptação, quer em língua portuguesa quer em estrangeira.

*  A imagem inclusa na postagem é de minha autoridade. Por favor, ao copiá-la referir à fonte.

4 comentários:

  1. Boa tarde Btse!
    Quanto tempo... Espero que o capítulo 13 não demore tanto também! kkkk
    Parece que Linda está resolvida a iniciar uma nova fase em sua vida depois de perceber que a mesma estava estagnada e que na verdade vivemos em uma...

    ...Roda Viva
    Chico Buarque

    Tem dias que a gente se sente
    Como quem partiu ou morreu
    A gente estancou de repente
    Ou foi o mundo então que cresceu
    A gente quer ter voz ativa
    No nosso destino mandar
    Mas eis que chega a roda-viva
    E carrega o destino pra lá

    Roda mundo, roda-gigante
    Rodamoinho, roda pião
    O tempo rodou num instante
    Nas voltas do meu coração

    A gente vai contra a corrente
    Até não poder resistir
    Na volta do barco é que sente
    O quanto deixou de cumprir
    Faz tempo que a gente cultiva
    A mais linda roseira que há
    Mas eis que chega a roda-viva
    E carrega a roseira pra lá

    Roda mundo, roda-gigante
    Rodamoinho, roda pião
    O tempo rodou num instante
    Nas voltas do meu coração

    A roda da saia, a mulata
    Não quer mais rodar, não senhor
    Não posso fazer serenata
    A roda de samba acabou
    A gente toma a iniciativa
    Viola na rua, a cantar
    Mas eis que chega a roda-viva
    E carrega a viola pra lá

    Roda mundo, roda-gigante
    Rodamoinho, roda pião
    O tempo rodou num instante
    Nas voltas do meu coração

    O samba, a viola, a roseira
    Um dia a fogueira queimou
    Foi tudo ilusão passageira
    Que a brisa primeira levou
    No peito a saudade cativa
    Faz força pro tempo parar
    Mas eis que chega a roda-viva
    E carrega a saudade pra lá

    Roda mundo, roda-gigante
    Rodamoinho, roda pião
    O tempo rodou num instante
    Nas voltas do meu coração

    Roda mundo, roda-gigante
    Rodamoinho, roda pião
    O tempo rodou num instante
    Nas voltas do meu coração

    Roda mundo, roda-gigante
    Rodamoinho, roda pião
    O tempo rodou num instante
    Nas voltas do meu coração

    E nessas voltas do coração, Linda resolveu investir e se arriscar em um novo relacionamento ou melhor, por enquanto uma nova aventura... Será que Karol vai conseguir conquistar dez o amor de Linda e sossegar seu coração ou tudo não passará de um...

    ...Qualquer Amor
    Chico Buarque

    Qualquer amor
    Me satisfaz
    Qualquer calor
    Qualquer rapaz
    Qualquer favor
    É só chamar
    Pousar a mão
    Qualquer lugar
    Qualquer verão
    É só chamar
    É tudo, é do primeiro
    Qualquer hora, qualquer cheiro
    Qualquer boca, qualquer peito
    Qualquer jeito de prazer
    Qualquer prazer é pouco
    Qualquer éter, qualquer louco
    Que o meu corpo de criança
    Não se cansa de querer

    Qualquer amor
    Eu corro atrás
    Qualquer calor
    Eu quero mais
    Qualquer amor
    Qual nada

    Veremos, não é mesmo?
    Estou super curiosa!
    E que venha então o capítulo 13! kkkk

    Beijo!

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    1. Olá Rosana, saudades!!

      Uffa! A inspiração voltou... A roda-viva chegou e o destino a carregou pra lá.

      Fica calma o capítulo 13 está pronto! E garanto o que estão por vir serão apaixonantes.

      Beijos, amiga!

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  2. Corrigindo: "Será que Karol vai conseguir conquistar de vez o amor de Linda"

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    1. Não sei!!!

      Posso garantir que ela será importante no romance.

      Será???

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