AS VOLTAS DO MUNDO
“Um
pouco de aventura liberta a alma cativa do algoz cotidiano.”
(Clarice Lispector).
Linda
precisava libertar a sua alma, há tempos cativa pelo algoz
cotidiano, o mesmo que a impingiu fugir daquele apartamento, dias
atrás.
Minutos
depois, ele impingia a empreender fuga dali, para não sucumbir
novamente à solidão ali gritante.
Também,
era o tempo a tecer o enredo de sua história, fazendo com que ela se
aventurasse pela noite afora.
Como no passado, ao entrar no carro buscou em suas reminiscências o lugar, no qual tudo começou e que era feliz: O Cabaré das Rosas.
Verdade
seja dita, foi o temor da solidão que se avizinhava dentro do
apartamento, que ao entrar no carro, que fez vir à tona momentos
felizes guardados em seu inconsciente. E ao longo da fuga a cada
recordação percebia o quanto tinha sido infeliz ao deixar de
vivê-los.
E,
ao mesmo tempo, os contrastavam com os momentos que escolhera
vivê-los à época, os vividos ao lado da mulher amada Bruna, como
as advindas com o sucesso, ambas eram tão efêmeros, que se
esvairiam ao longo do tempo.
O
que a fizera pensar no que o poeta francês Charles Baudelaire
escrevera um dia:
“O casamento é um oásis de horror em um deserto de monotonia.”
E de fato, o seu casamento há tempo se transformara em um deserto de monotonia, no qual o apartamento tinha-se tornado um oásis de horror.
No
qual, aliás, vivenciara a desilusão e o medo da vida a dois. Ouso
dizer, que a ilusão do amor levou-a viver uma esperança
irrealizável, a de ser feliz ao lado de Bruna.
Ao
fugir do seu cotidiano algoz (a solidão), clamou ao céu para que o
destino lhe tivesse reservado reviver a felicidade em toda a sua
plenitude.
Justamente,
no lugar que outrora se tinha despedido do estilo de vida que os seus
pais e Bruna teimavam dizer ser mundana. Mas, para ela, era, na
verdade, uma vida feliz.
Precisava
se libertar de toda dor que a afligia, mudando o curso da vida e ir
de encontro ao passado, vez que a vontade de ser feliz gritava em sua
alma.
Queria
seiva da sua vida, a frivolidade do sucesso e da vida almejada por
Bruna, que através dos seus pais ela obtivera.
E
que, à época, ao se despedir do cabaré deixou que os desatinos de
um casamento desgastado, que para muitos há tempos estava fadado ao
insucesso, a vendasse passando a viver a ilusão de uma felicidade
passageira.
Certamente
a incompatibilidade de gênio gritante entre elas, desde os primeiros
dias tenha minado o seu casamento.
Dentro
daquele carro algumas dúvidas pairavam em sua mente:
“Será que algum um dia ou em alguma hora foi verdadeiramente amada por Bruna?” “Ou será que não passara de uma paixão avassaladora, o que Bruna nutrira por ela, mas com o tempo tinha-se esvaído?” “Ou será que não passara de uma ilusão passageira, nada mais?”.
A
única certeza de Linda era que por muitas vezes ao seu lado viu o
mundo feio e descolorido. Bem diferente, do que sempre viu e viveu na
noite, principalmente no cabaré, tudo lindo e colorido.
Igualmente,
ao que começara a sentir, quando decidiu mudar o curso do rio da
vida e rumou para o cabaré.
Verdade
seja dita, o que Linda precisava naquele momento era amar a si mesmo,
para voltar a ser feliz.
“Amar-se a si mesmo é o começo de uma aventura que dura à vida inteira.” (Oscar Wilde).
Por
isso ela tinha decidido aventurar-se pela noite afora e ver toda a
beleza do mundo. Na verdade, era como se ela regressasse ao passado,
para ser feliz.
O
que, aliás, tinha começado a reaprender quando de sua estada em
Costão de Santinho. Lugar, no qual tinha expurgado do seu eu a
angústia, o tédio que há tempos vivenciava.
E,
no qual, ela conseguiu tirar a venda dos olhos, para aquilo que há
tempo era tido para muitos como certo: Que o seu casamento já não
mais existia ou o mais dolorido que para Bruna, ele nunca existira.
O
que, certamente foi expurgado no momento em que se vestira de coragem
e saíra do quarto do resort, para se aventurar por tudo que o lugar
lhe oferecia e pode redescobrir o quanto ele era belo e maravilhoso.
E
que, ao deixá-lo já enxergava a beleza interior nos olhos daqueles
que os seus encontravam até chegar ao apartamento.
Quando
a angústia e o sentimento de solidão vivido dias atrás, querendo
se apoderar do seu eu e para não ser acometida pela dor provocada
por tais sentimentos, fugiu dali.
Por
alguns minutos sentiu conduzir um carro desgovernado preste a ser
lançado em um precipício. Ou uma nau à deriva preste a desembocar
em um rio chamado Solidão.
No
qual, o desamor, gritante nos últimos meses o tornaram em
determinados momentos feio e negro. E que, o dessabor dos
acontecimentos dos últimos dias lhe empurrara para dentro desse rio
de profundidade abismal.
Inclusive,
naquela ocasião, constatou que em tais momentos Bruna não estava ao
seu lado para ajudá-la. E que, em muitas vezes, ultrapassou-os
sozinha, como acontecera em Costão de Santinho.
Lá,
dia após dia os enfrentara e no fim de sua estada os seus olhos já
margeavam um rio de águas calmas e límpidas. Nesse momento, a sua
alma fora invadida por bons sentimentos e de gratas lembranças.
E
quando voltou ao apartamento temeu a solidão ali vivenciada, levasse
os seus olhos a margearem novamente o curso das águas da solidão.
Então,
ao fugir temeu enfrentar fortes correntezas e ao entrar no carro
relembrou a estupidez de Bruna. Inclusive, do vazio (da solidão a
dois) que vivera nos últimos tempos.
Tais
lembranças lhe eram tão gratas, que a fizerem ver o quanto elas
eram superiores a toda estupidez da ex-mulher.
E
que foram poucos os momentos de felicidade vivida ao lado de Bruna,
bem diferente de quando vivia a liberdade da noite (ou da vida
“mundana”), antes de conhecê-la.
Foi
assim, que ela chegou ao Cabaré, pronta para se aventurar e libertar
a sua alma do algoz cotidiano (a solidão). Nesse momento, ela sentiu
a vontade de estar com alguém e lembrou-se de Karol Avles, a
repórter que a tinha tratado de uma forma tão carinhosa, no
Aeroporto Galeão.
Aliás,
não desejara adentrar o cabaré referenciando alguém que tanto
odiara aquele lugar. Na verdade, era o medo do que o destino
tinha-lhe reservado ali.
Quando
zarpara do apartamento na velocidade da água, que de tão veloz a
levara do presente ao passado não tão remoto, não podia imaginar o
que destino lhe reservara: um futuro de felicidade.
O
qual (risos) tinha dado sinal, minutos antes de chegar ao Cabaré.
Lugar que para muitos, entre estes os seus pais, Brunas e produtores
o considerava ser impróprio às pessoas de sua “classe social”.
Como
se elas em determinados momentos de suas vidas, nunca frequentara um
cabaré ou qualquer outro lugar similar.
Um
futuro, que estava preste a se tornar presente, momento em que
encontrara a felicidade, que naquele instante pensou até ser
Karol.
Diga-se de passagem, ao ganhar a rua e a noite deve a nítida impressão de que o relógio do tempo tinha rodado em sentido anti-horário. Na verdade, os ponteiros giravam lentamente como se ele estivesse parando: segundo a segundo, minuto a minuto, hora a hora…
Diga-se de passagem, ao ganhar a rua e a noite deve a nítida impressão de que o relógio do tempo tinha rodado em sentido anti-horário. Na verdade, os ponteiros giravam lentamente como se ele estivesse parando: segundo a segundo, minuto a minuto, hora a hora…
Saudosa,
ao olhar para a fachada do Cabaré e por uma fração de minuto
lembrou-se dos motivos que por anos a afastara dali.
O
que a fez temer, que o modo de viver, que seus pais tinha
proporcionado a Bruna, lhe modificara.
No
entanto, em Costão de Santinho tinha-se decidido não deixar
destruir-se pela maldade alheia. Nem por qualquer outro ato
exacerbado de um egoísmo descabido de Bruna.
Egoísmo que a maltratara, a ferira e dilacerara o seu coração, a sua alma e o seu corpo. E, justamente cometidas pela pessoa que achara, por muito tempo amá-la.
Egoísmo que a maltratara, a ferira e dilacerara o seu coração, a sua alma e o seu corpo. E, justamente cometidas pela pessoa que achara, por muito tempo amá-la.
Feridas
que tinha deixado marcas internas e externas, e que a fizera sofrer
do pior mal: O de amor.
Desejara
que os seus olhos se maravilhassem com a beleza do mundo, como em
maravilharam em Costão de Santinho, quando eles capturaram todos os
tons exuberantes da vida.
Certamente
tinha sido o desejo de reencontrar o tom da vida (a felicidade), que
a fizera regressar ao Cabaré. Mas o medo da solidão fizera com que
ela achasse por bem não enfrentá-lo sozinha.
Ainda
dentro do carro buscou em sua bolsa o telefone de Karol Sevla, outra
mulher com jeito de menina que cruzou o seu caminho dias atrás, no
Aeroporto Galeão, quando de sua ida a Costão de Santinho.
Por
fração de segundo foi visitada pela lembrança da poesia por ela
musicada, para ser a trilha sonora da personagem de Bruna na última
novela das sete.
ETERNA
MADRUGADA
A
madrugada chega!
O
nada se faz presente,
Só
o frio intenso
E
o meu pensamento.
Então
vaguei
Por
uma imensidão
De
sins
E
nãos.
Refrão
Horas
a divagar
Entre
a escuridão da noite
E
a claridade do amanhecer.
Perdida,
Como
se estivesse
Em
túnel escuro.
Mas
de tanto caminhar
Avistei
lá no fundo
A
luz….
Refrão
Horas
a divagar
Entre
a escuridão da noite
E
a claridade do amanhecer.
Luz….
Que será meu amanhecer,
O
meu dia,
E
a minha noite.
Eternamente
serão
As
minhas mais perfeitas madrugadas….
(Btse)
Cantarolou-a
e com um sorriso estampado no rosto, buscou na bolsa o cartão de
visita que Karol havia lhe dado no aeroporto e o celular. Discou
todos os números nele apontado, vindo a ser atendida, no
convencional.
_
Alô! É a Karol?
Uma
voz feminina, respondeu:
_
Não!
Desapontada
exclamou:
_
Puxa!
Por
sua vez educadamente pediu que ela se identificasse:
_
Por favor, quem deseja falar com a Karol?
Esperançosa
de que ao se identificar poderia ser atendida por Karol:
_
Pois não! Diga que é a Linda.
Ao
ouvir o nome Linda, surpresa a tal voz questionou se ela era a
cantora:
_
Hum! Por acaso é a cantora?
Assentiu
prontamente:
_
Sim! (Risos) Linda Alvarez ao seu dispor.
Ao
ter a confirmação demonstrou o seu contentamento:
_Nossa!
(Soltou um riso contido) A Senhora não tem noção do quanto a minha
filha ficará feliz. (Respirou fundo e sorriu)
Linda
exclamou:
_
Hein!
Continuou
a demonstrar o seu contentamento:
_
Nossa! (Risos) Irei até o quarto ver, se por acaso, ela já está
acordada.
Ao saber que Karol estava dormindo, tentou persuadi-la:
_
Por favor! Não precisa acordá-la.
A
Senhora continuou em seu intento:
_
Não! Dona Linda, eu tenho que acordá-la.
Linda
disse:
_
Prometo a Senhora, que amanhã eu retorno a ligação.
A
Senhora riu contidamente e falou:
_
Não Senhora! (Risos contidos) A minha filha ficará chateada se não
chamá-la.
A
cantora exclamou:
_
Hum!
Do
outro lado a senhora disse:
_
Ainda mais! (Risos) Sendo quem é!?
Ao
ouvir, repetiu fingindo não entender:
_
Sendo quem é!?
A
Senhora tentou disfarçar a pérola que tinha soltado:
_ Nossa! A minha filha detesta, quando ligam e não a chamo.
_ Nossa! A minha filha detesta, quando ligam e não a chamo.
Exclamou
duvidando o que acabara de ouvir:
_
Hum!
A
Senhora continuou a falar:
_
Ela sempre diz que eu tenho que chamá-la, pois pode ser algo muito
importante. (Respirou fundo) Ou até alguém a avisando de um furo de
reportagem.
A
cantora continuou no intento de persuadi-la a não acordar Karol:
_
Por favor! Não é preciso acordá-la.
Retrucou-a:
_
Nem pensar.
Em
última tentativa, disse o motivo da ligação:
_
Na verdade, eu só queria convidá-la para jantar.
Ao
ouvir isto, falou:
_
(risos) Mais um motivo…
Depois de se justificar, desculpou-se do adiantado da hora e no final pela indelicadeza de não ter perguntado o seu nome:
_
Não precisa! Eu estou convidando, porque cheguei de viagem, como as
minhas secretárias estão de folga (risos), pensei convidá-la, em
retribuição da forma carinhosa que ela me tratou no aeroporto, para
jantar. (Respirou fundo) Nossa! Nem perguntei o nome da senhora!?
Apresentou-se:
_
Maria Rita Sevla ao seu dispor. Espere!
Maria
Rita saiu sem dá chance a Linda em impedi-la de acordar a filha. Com
um sorriso estampado em seu rosto, seguiu em direção ao quarto de
Karol.
Enquanto
do outro lado da linha Linda após ouvir o ruído do fone sendo
colocado em espera, escutou o barulho abafado de passos sumindo pela
casa, algumas palavras inteligíveis sendo tido e por fim o silêncio.
Linda
por sua vez, mesmo constrangida pelo.
Adiantar
da hora, estava ansiosa para que fosse a filha (Karol) quem lhe desse
a resposta. Pois, naquele momento precisava de uma companhia, porque
não ser essa a mulher com jeito menina, que lhe fora tão gentil e
demonstrara certo interesse por ela.
Maria
Rita nem bateu à porta do quarto, quando dela se aproximou, logo a
abriu, com demasiado cuidado para não assustá-la, chamando-a em tom
baixo:
_
Karol? Karol?
Que
a respondeu, com a voz ressonada e não acreditando que a mãe estava
lhe acordando:
_
O que mãe?
Com
um sorriso no rosto, disse a filha o motivo de tê-la acordado:
_
Acorda minha filha, telefone.
Ao
ouvir do que se tratava resmungou, bateu no travesseiro, como se o
culpasse de ter sido acordada:
_
Poxa mãe!!! Eu trabalhei até agora.
Ansiosa
continuou em seu intento:
_
Acorda filha!
Chateada,
pediu:
_
Mãe! Porque você não pediu retornasse a ligação mais tarde.
(Bufou) Ou se possível amanhã.
Com
um sorriso largo em seu rosto, continuou a falar:
_
Acorda filha! (Respirou fundo) É alguém muito importante e que
deseja te convidar para jantar.
Resmungou,
já alterando a voz:
_
Mãe! Jantar a essa hora?!
Maria
Rita riu e disse
_
A pessoa é muito importante filha.
Contrariada
disse:
_
Nem se ela fosse a Presidente da República me convidando para
receber uma comenda no palácio! (Virou rosto e recostou-o no
travesseiro) Não deixo a minha cama por nada.
A mãe concordou (soltando um riso), mas antes de deixar o quarto, sorriu e disse quem era sabedora qual seria a sua reação:
A mãe concordou (soltando um riso), mas antes de deixar o quarto, sorriu e disse quem era sabedora qual seria a sua reação:
_
Está bem! Então, direi a Linda Alvarez para retornar a ligação
amanhã.
Ao
ouvi-la, ainda não acreditando, mas já se levantando, perguntou:
_
Quem? Mãezinha!
Sorriu
alto e a respondeu, com outra pergunta:
_ Linda Alvarez! Ou você conhece outra pessoa com este nome?
_ Linda Alvarez! Ou você conhece outra pessoa com este nome?
Com
um sorriso aberto, perguntou a mãe:
_
Ah! Mãezinha querida! (Respirou fundo) Diga o que vou fazer?
Após
soltar uma gargalhada, disse:
_
Aceite! (Risos)
Ao
olhar-se no espelho viu o seu estado, falou:
_
Nem pensar! Olha como estou.
A
mãe exclamou:
_
Filha!
Karol
continuou a falar:
_
Vou combinar para jantarmos depois de amanhã.
Depois
de se recompor dirigiu a extensão do telefone, que estava sobre a
mesa, sentou-se a cama e atendeu a ligação.
Dona
Rita assistiu a cena, com um sorriso, pois a filha vez questão de
demonstrar, que estava com sono:
_
Alô!
Ao ouvi-la, se desculpou:
_
Desculpa Karol!
Bocejou
colocando a mão na boca, para que ela notasse e perguntou:
_
Por que está se desculpando?
Justificou-se:
_
Por ter ligado há esta hora. (Respirou fundo) Mas fiz de tudo para
que sua mãe não lhe acordasse.
Exclamou
fingindo não entender:
_
Hein!
Continuou
a se desculpar:
_
Ela disse (risos) que você ficaria muito chateada se não a
acordasse.
Riu
e disse:
_
Hum! Dona Maria Rita não tem jeito. (Risos)
Retrucou:
_
Parece que sim! (Risos)
Então
a repórter, disse:
_
Mas, devo confessar que realmente eu ficaria chateada...
Linda
exclamou surpresa, com que ouvira:
_
Ah!
Contudo Karol desculpou-se:
_
Desculpa! (Fingiu um bocejo) Deve ser o cansaço, estou falando que
nem um papagaio! (Risos) O que devo a honra de receber uma ligação
de Linda Alvarez?
Linda
riu e disse:
_
(risos) A honra é minha em convidar Karol Sevla para jantar, mas…
Interveio
não deixando a outra terminar a fala:
_
Nossa! (Fingiu estar assustada) Continue…
Linda
continuou a falar:
_…
mas eu estou vendo que a acordei.
Karol
com um sorriso enigmático no rosto, disse:
_ Perdão! (Bocejou)
_ Perdão! (Bocejou)
Que
pela enésima vez se desculpou:
_
Eu que te peço perdão. (Constrangida)
Ao
perceber que a outra estava constrangida, tentou contornar a
situação:
_
Por favor, Linda não fique constrangida. Eu estou adorando conversar
com você.
Na
tentativa de se desculpar, por acordá-la, disse:
_ Então a Senhorita está convocada em me fazer companhia em um jantar, outra noite.
_ Então a Senhorita está convocada em me fazer companhia em um jantar, outra noite.
Sorriu
e aceitou:
_
Aceito!
Aliviada
disse:
_
OK! (Respirou fundo) Então fica para outro dia!
Continuou
se desculpando:
_
Hoje o dia foi corrido e confesso não estar muito bem.
Falou
Linda, preparando para dar por encerrada a ligação:
_
Amanhã, eu ligo para combinarmos.
Karol
já se adiantou:
_
Pode ser depois de amanhã.
Linda
concordou e se despiu:
_
Ok! Então tchau!
Karol
despediu-se
_
Tchau!
Karol voltou a dormi feliz, Linda continuou
indecisa se desceria ou não do carro…
-x-
Comente
a sua opinião é muito importante.
“AS MARGENS
DO RIO QUE SÃO OS SEUS OLHOS, EU SENTEI E CHOREI”.
ROMANCE 02.0002.012 — Reeditado 19/07/14
Lei de Direito
Autoral nº 9610/98
Notas finais:
->
Para você meu Mar...
->Obrigada
Rosana por ter carinhosamente comentado o capítulo 11.
->
Lê e Lia meu mui obrigado por terem me incentivado no início.
Ciente que:* Não autorizo a reprodução (publicação) do todo ou de parte do texto ou do poema acima, em qualquer tipo de mídia quer expressa, falada ou digital, inclusive por PDF ou download sem o meu consentimento;
* Não autorizo que o texto ou o poema acima sofra qualquer tipo de adaptação, quer em língua portuguesa quer em estrangeira.
* A imagem inclusa na postagem é de minha autoridade. Por favor, ao copiá-la referir à fonte.
Boa tarde Btse!
ResponderExcluirQuanto tempo... Espero que o capítulo 13 não demore tanto também! kkkk
Parece que Linda está resolvida a iniciar uma nova fase em sua vida depois de perceber que a mesma estava estagnada e que na verdade vivemos em uma...
...Roda Viva
Chico Buarque
Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega o destino pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Rodamoinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a roseira pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Rodamoinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
A roda da saia, a mulata
Não quer mais rodar, não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou
A gente toma a iniciativa
Viola na rua, a cantar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a viola pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Rodamoinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
O samba, a viola, a roseira
Um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou
No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a saudade pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Rodamoinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
Roda mundo, roda-gigante
Rodamoinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
Roda mundo, roda-gigante
Rodamoinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
E nessas voltas do coração, Linda resolveu investir e se arriscar em um novo relacionamento ou melhor, por enquanto uma nova aventura... Será que Karol vai conseguir conquistar dez o amor de Linda e sossegar seu coração ou tudo não passará de um...
...Qualquer Amor
Chico Buarque
Qualquer amor
Me satisfaz
Qualquer calor
Qualquer rapaz
Qualquer favor
É só chamar
Pousar a mão
Qualquer lugar
Qualquer verão
É só chamar
É tudo, é do primeiro
Qualquer hora, qualquer cheiro
Qualquer boca, qualquer peito
Qualquer jeito de prazer
Qualquer prazer é pouco
Qualquer éter, qualquer louco
Que o meu corpo de criança
Não se cansa de querer
Qualquer amor
Eu corro atrás
Qualquer calor
Eu quero mais
Qualquer amor
Qual nada
Veremos, não é mesmo?
Estou super curiosa!
E que venha então o capítulo 13! kkkk
Beijo!
Olá Rosana, saudades!!
ExcluirUffa! A inspiração voltou... A roda-viva chegou e o destino a carregou pra lá.
Fica calma o capítulo 13 está pronto! E garanto o que estão por vir serão apaixonantes.
Beijos, amiga!
Corrigindo: "Será que Karol vai conseguir conquistar de vez o amor de Linda"
ResponderExcluirNão sei!!!
ExcluirPosso garantir que ela será importante no romance.
Será???