Ao ver Diva, Linda cantou, em forma de
declaração, o encantamento que estava a brilhar como uma estrela cintilante no
universo do seu ser. Como na canção Estrela, Estrela, de Maria Rita
(Composição: Vitor Ramil).
Uma estrela a cintilar no universo do querer de Linda
Em fração de minuto a aqueles pontos luminosos, os olhos de Luana, a impressionaram, tão quanto do acontecido naquela faixa de pedestre, minutos atrás. Passaram efetivamente a um cintilar triunfante em um universo só perceptível aos olhos de Linda.
Bastou que o triunfante cintilasse daquela estrela (Diva, melhor dizendo Luana) a encantasse, para que ela pudesse ver toda a beleza do mundo diante dos seus olhos.
Maravilhada silenciou-se, a fim de ouvir a canção de encantamento que os olhos daquela mulher com jeito de menina entoavam. O qual, diga-se de passagem, em um curtíssimo período de tempo a fez fechar os olhos e sentir estar a valsar nas nuvens, com aquela mulher tão encantadora, melhor dizendo, com aquela Deusa.
E ao abri-los lá estava ela, aquela que seria a partir daquele momento, como é, a musa de suas canções. Por inteiro, fascinada, deslumbrada, a propósito, nenhum adjetivo existente em um dicionário vivo, que poderia dar o significado, ou a traduzir, ou a informação sobre a beleza de Luana.
Ao som daquela canção deixou-se ser levada por Diva, do palco e depois por toda noite. Aliás, a qual, a Diva que conduz até hoje.
E, diga-se de passagem, partilhava do mesmo encantamento, quando se impressionou com aqueles pontos luminosos que cintilavam de dentro do carro da cantora. No qual, por imprudência das duas, ocorreu àquele incidente (o quase atropelamento), mas, na verdade, era o destino a agir.
A dançarina e o seu encantamento
Naquele momento Luana
vivenciara sensações tão indescritíveis, as quais jamais tinham experimentado,
e que as levaram viver um turbilhão de sentimentos, que a tonteou. E quando,
novamente atravessou à frente da dona daquele olhar, no cabaré surpreendeu-se
ao constatar serem eles os de Linda Alvarez, a cantora de voz aveludada que
tanto a maravilhava.
Mesmo estonteada, ela conseguiu
chegar ao bar, quando o barman informou-a que a atração principal tinha
faltado:
_ Luana! (sorriu e disse) Você terá que fazer o striptease, a stripper faltou.
_ Luana! (sorriu e disse) Você terá que fazer o striptease, a stripper faltou.
Ao receber tal notícia a
policial sorriu, bebeu em um gole a primeira dose de uísque, entregou o copo ao
Barman e sussurrou ao seu ouvido do barman. Algo, aliás, que jamais tinha
imaginado dizer em sua vida:
_ Nossa! Vou adorar fazer um striptease está noite!!!
_ Nossa! Vou adorar fazer um striptease está noite!!!
Nossa! Era nítida a
cumplicidade existente entre ela e o Barman, tanto que ele entendeu o que
estava a acontecer, quando olhou para Linda e com um sorriso rosto a indagou:
_ Por quê?
Ela respondeu com os olhos fitados nos de Linda:
_ Meu amigo, olha como a casa está cheia. Além disso, (deu um sorriso) temos uma Pop Star neste humilde Cabaré.
_ Por quê?
Ela respondeu com os olhos fitados nos de Linda:
_ Meu amigo, olha como a casa está cheia. Além disso, (deu um sorriso) temos uma Pop Star neste humilde Cabaré.
O barman sorriu naturalmente e
disse:
_ Nossa Luana! Como é bom te ver tão sorridente.
Ele estava certo, há tempos os olhos de Luana não emanavam um brilho tão intenso, eram como estrelas cintilantes no universo de sua alma. Os quais resplandeciam nos olhos de Linda.
Resplandecência que saltava os olhos, quando Luana sussurrou ao ouvido do barman, em seguida apontou para Linda e disse:
_ Vou dançar para dona de aquele olhar.
_ Nossa Luana! Como é bom te ver tão sorridente.
Ele estava certo, há tempos os olhos de Luana não emanavam um brilho tão intenso, eram como estrelas cintilantes no universo de sua alma. Os quais resplandeciam nos olhos de Linda.
Resplandecência que saltava os olhos, quando Luana sussurrou ao ouvido do barman, em seguida apontou para Linda e disse:
_ Vou dançar para dona de aquele olhar.
Ao ouvi-la surpreso exclamou:
_ Uau!
_ Uau!
Sorridente disse:
_ Amigo, farei algo muito especial.
_ Amigo, farei algo muito especial.
Após apontá-la, pediu uma
segunda dose de uísque, bebericou-a, depois entregou o copo ao barman e lhe fez
o seguinte pedido:
_ Por favor, o entregue a Linda Alvarez e diga: Com os cumprimentos da casa.
_ Por favor, o entregue a Linda Alvarez e diga: Com os cumprimentos da casa.
Em seguida Luana em um gesto
simples se afastou do bar, caminhou em direção ao camarim. E claro, todos os
passos foram seguidos por Linda.
Que por sua vez, nos minutos
que se sucederam sentiu a vontade de adentrar naquele camarim para revê-la, mas
a inquietude daquele momento transformou-se em um sentimento indescritível.
O STRIPTEASE
Indescritível, também, foi o olhar lançado por Linda, quando constatou que a autora daquela a cena de extrema sensualidade, era de Diva (Luana). A qual, aliás, permeia a sua memória, tornando inesquecível a cena da perna de Diva se esgueirando pelo palco.
Verdade seja dita, as cenas que
se sucederam, foram tão quanto inesquecíveis e maravilhosas, especialmente ao
constatar que o show de striptease que estava a começar seria de Diva (Luana).
Ademais que Diva estava
decidida usar aquela dança, para mostrar a Linda através de suas expressões
corporais, o que estava a sentir por ela. Para isso, utilizaria de gestos
extremamente sensuais, mas, que em nenhum momento pareceram vulgar.
Maravilhada dali em diante não
tirou os olhos daquela mulher, melhor dizendo, da dona da fabulosa perna que se
esgueirara pelo palco.
Verdade seja dita, aquela
encantadora visão tinha-lhe proporcionado diversas sensações: O seu coração
quis sair pela boca, os seus olhos maravilhavam-se com cada gesto e passo
daquela dança sensual da preterida.
O que naquele momento ela não
imaginaria que aquela dança seria uma preliminar irresistível do que estava por
viver. Ao despir-se provocou em Linda um turbilhão de emoção.
A dança se assemelhara com a
cena protagonizada por Demi Moore, no filme “Striptease”, diga-se de passagem,
que a de Luana não devia em nada a da atriz americana, pois a dançou
divinamente bem.
Linda falou alto, sendo ouvida
por algumas pessoas que estavam por perto. E que partilhavam da mesma opinião.
_ Nossa! Ela é tão perfeita... Tão linda... Tão...
Luana estava maquiada, cabelo preso, chapéu, terno e short preto, camisa
branca, uma lingerie sexy valorizava o seu corpo escultural, calçava uma
sandália alta, em tom preto. _ Nossa! Ela é tão perfeita... Tão linda... Tão...
Então a stripper Diva (Luana) tragou o cigarro, jogou ao chão, mantendo contado
visual com a plateia, especialmente com Linda. Provocou-a ao desabotoar as
peças, short, camisa e o terno, botão a botão, antes de realmente tirá-las, com
sensualidade deixou que uma a uma fossem escorregando sobre o corpo,
aproveitando a batida da música para jogá-las ao chão, e, por fim, jogou o
chapéu em direção a Linda.
A dança em si não tinha tanta importância, mas o jogo de sedução, a maneira de
tocar o corpo no ritmo da música, de jogar suas pernas torneadas no espaldar da
cadeira e da sensualidade em passar a gravata entre as pernas era ímpar.
A imaginação de Linda valorizou
cada parte do corpo mostrado, despertando-lhe o desejo, a curiosidade e a
expectativa de ver o que não fora por ela desnudo naquela dança.
O FASCÍNIO
Aliás, o fascínio provocado
pela maravilhosa apresentação de Luana somada ao turbilhão de sensações que
estava a vivenciar fez esquecer-se de tudo que a afligia (a traição de Bruna e
de tudo mais). Naquele momento, em todo mundo só existiam duas pessoas: ela e Luana;
ou Diva e ela.
Podendo afirmar, que a imagem
do striptease de Diva naquela noite foi a inspiração de muitas de suas canções,
que se sucederam aquele encontro.
Também, dos seus devaneios mais
venais... Os quais, aliás, foram infinitamente por elas realizados.
Vale dizer-lhe que, devaneios
esses, que dias, meses ou anos atrás eram perturbadores por estar ao lado de
alguém (Bruna) que há tempos não a queria, ora excitantes por estar ao lado de
Luana, uma verdadeira Diva. Momentaneamente os seus pensamentos levaram-na
divagar profanamente.
Enamorada, entre um gesto e
outro de Diva delirou tomar posse daquele corpo com o ardor. Verdade seja dita,
delírio partilhado por Luana, com o mesmo ardor o desejo de se terem pela
primeira vez, os realizassem.
Ao contrário do que até aquele momento partilharam sem saber, a sensação de
solidão e de estarem perdidas em seus sofrimentos. Poderia dizer, que ambas
eram acometidas do mal de amor.
E que através dos olhares
trocados; dos gestos sutis que uma dirigia a outra; E de seus lábios ávidos por
declararem entre quatro paredes o que uma estava a sentir pela outra. Elas
sentiam, os seus males serem um a um medicado.
Aliás, muitos dos males
acometidos por Linda eram públicos e notórios, já os de Luana eram desconhecidos,
inclusive, o que havia se divorciado há pouco tempo.
Terminada a apresentação, Linda pediu ao garçom que lhe trouxesse outra dose de
uísque, enquanto o aguardava, continuou a observá-la no palco. Foi assim, que
anteviu os seus passos e que tinha chegado a hora de conhecê-la, pois viu a
morena atravessar o salão, caminhando em direção a sua mesa.
Tal visão a fez em delirar e declamar a enamorada, a “sua” Diva, (risos) o que
até aquele momento em pensamentos ou através das declarações trocadas entreolharem
uma lançara a outra, o que depois poetizou:
DELÍRIO
Eu juro não saber
Se te vivencio,
Ou que não passes
tu
De um delírio de amor...
O que sei
É que meu corpo reage
A perturbação momentânea
De estar em você.
Incitação devaneada
Ou realidade contínua
Do meu querer.
Que faz meu corpo delirar pelo teu,
Instigado por um querer,
Que grita em silêncio:
O quanto te quer
E te necessita.
Nesse momento
Você, instigante ser...
Vem de encontro ao meu corpo
Ardente pelo teu.
A perturbação momentânea
De estar em você.
Incitação devaneada
Ou realidade contínua
Do meu querer.
Que faz meu corpo delirar pelo teu,
Instigado por um querer,
Que grita em silêncio:
O quanto te quer
E te necessita.
Nesse momento
Você, instigante ser...
Vem de encontro ao meu corpo
Ardente pelo teu.
(Linda (Btse))
Encantada por ver que a mulher
que estava a sua frente não se diferenciara da cantora que costumava ver,
quando de suas apresentações na televisão, ou nas fotos de revista.
Luana caminhava hipnotizada pelo olhar profundo e penetrante da mulher a sua
frente. Naquele momento, começaram um jogo de sedução, o qual ao mesmo tempo em
que o correspondia, tentava entender o seu encantamento por uma mulher.
Vez que até aquele momento
Luana nunca se interessara ou tinha mantido um relacionamento homossexual e sequer
tinha olhado para uma mulher com outras intenções.
Aliás, o seu encantamento não
era pela cantora e sim pela bela e instigante mulher que estava a sua frente.
“Nossa que
mulher era aquela? Que olhar magnético era aquele?!”
Ele tinha o poder de encantar,
melhor dizendo, de encantá-la. Na verdade, um tinha o poder de encantar o
outro, o que, aliás, não era mais possível disfarçar o encantamento, a atração
que uma sentia pela outra.
“Será que
Linda seria a primeira e a única mulher por quem ela haveria de se encantar?”
Por um curto período de tempo, ouso dizer até sentir o toque das
mãos de Luana em seu braço, se ela fosse o amor (a felicidade) que pedira em
Costão de Santinho.
Quando passeara por um dos jardins do resort, ali sentada visitou o seu eu (o Jardim da Esperança), no qual declarou ao vento o desejo de ser feliz. E, que ao chegar ao quarto o poetizou:
Declarei ao vento
A vontade de que a
felicidade
Voltasse a minha
alma.
No afã de ser
feliz,
Fui ao Jardim da
Esperança
Rogando nele
reencontrá-la.
Lá chorei,
Sorri,
Gritei,
E devaneei.
As árvores ali
plantadas
Confessei os meus
sentimentos
Os meus devaneios
E a minha
realidade.
Então silente ela me ouviu.
Chorou, derramando as suas folhas sobre mim
E abraçou-me, quando me ofertou a sua sombra.
E como se ela estivesse arrancando
Todo o meu sofrimento
Com a força do vento,
Sacudiu-me.
Então olhei para os lados
E vi uma roseira a brotar,
Flores a se abrir
Pássaros a cantar
E crianças a sorrir.
Vi naquilo tudo,
A esperança ali renascida...
Desejosa de que a declaração
Que lancei ao vento,
Então silente ela me ouviu.
Chorou, derramando as suas folhas sobre mim
E abraçou-me, quando me ofertou a sua sombra.
E como se ela estivesse arrancando
Todo o meu sofrimento
Com a força do vento,
Sacudiu-me.
Então olhei para os lados
E vi uma roseira a brotar,
Flores a se abrir
Pássaros a cantar
E crianças a sorrir.
Vi naquilo tudo,
A esperança ali renascida...
Desejosa de que a declaração
Que lancei ao vento,
Fosse ouvida.
Fazendo únicos os
milhares de sentimentos
As árvores ali
confessados,
Somente os meus.
Por aquele Ser
Que encontrarei...
A minha felicidade.
(Linda (Btse))
-x-
Comente a sua
opinião é muito importante.
“AS MARGENS DO RIO QUE SÃO OS SEUS OLHOS, EU
SENTEI E CHOREI”.
ROMANCE 02.0002.012 —
Reeditado 09/10/14
Lei de Direito Autoral nº 9610/98
NOTAS FINAIS:
->
BEM, PELO QUE VOCÊS LERÃO LINDA VIVENCIA UMA NOVA FASE EM SUA VIDA. DEIXO DUAS
PERGUNTAS NO AR:
->
O QUE A ESPERA? SERÁ QUE A SUA DECLARAÇÃO FOI OUVIDA POR LUANA?
-> Para você meu Mar….
-> Lê e Lia meu mui obrigado por terem me incentivado no
início.
-> Obrigada Rosana por ter carinhosamente comentado o capítulo 14.
-> Obrigada Rosana por ter carinhosamente comentado o capítulo 14.
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